Café da Manhã
Sem direcção definida
Os mercados accionistas continuam a negociar sem uma direcção bem definida, entre sessões em alta e em baixa, enquanto aguardam pelo final do ano e pelos últimos dados económicos relevantes e bancos centrais
Na passada sexta-feira, os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão em perdas significativas, entre continuados receios de uma “bolha” no sector tecnológico, em especial em torno dos investimentos em Inteligência Artificial.
O índice Dow Jones atingiu um máximo intradiário recorde pela segunda sessão consecutiva logo após a abertura dos mercados, mas inverteu a tendência e encerrou a sessão com uma queda de 0,51%. O S&P 500, que tal como o Dow Jones atingiu um máximo histórico de fecho na quinta-feira, caiu 1,07%, enquanto o Nasdaq recuou 1,69%.
Esta semana, na Ásia, os mercados começaram também em perdas, seguindo o sentimento deixado por Wall Street na sessão anterior.
No Japão, após os dados do relatório Tankan mostrarem que a confiança empresarial segue em máximos dos últimos anos, o índice Nikkei terminou a sessão a perder 1,23%, enquanto o Topix avançou 0,22%.
Na Austrália, o índice ASX 200 recuou 0,72% e o Kospi, da Coreia do Sul, liderou as perdas ao cair 1,84%.
Na China, com os dados das vendas a retalho e da produção industrial a crescerem ao ritmo mais lento em mais de um ano, os principais índices terminaram também em perdas. O índice CSI300 caiu 0,63%, o Shanghai Composite 0,55% e o Hang Seng 1,34%.
Na Índia, os principais índices Nifty 50 e Sensex seguem de momento praticamente inalterados (-0,05%).
Já os mercados accionistas europeus estão a começar a semana em terreno positivo, em esperança de que um plano de paz possa estar mais perto de ser conseguido, após Volodimir ter afirmado ontem que está pronto para abdicar das exigências de adesão à NATO em troca de garantias de segurança dos Estados Unidos e da Europa.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,65% e o Euro Stoxx 50 0,51%.
Na Alemanha, o índice DAX avança 0,22% e o CAC 40, de França, 0,87%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 ganha 0,74%.
No mercado cambial a semana começa com o dólar pouco alterado do fecho da semana anterior, com o índice DXY a negociar de momento a 97,95, tal como o euro que aguarda pela reunião desta semana do Banco Central Europeu, com o EUR/USD a cotar a 1,1740.
Também a libra está a começar a semana em torno dos níveis de fecho da semana anterior e a aguardar pela decisão de taxas do Banco de Inglaterra. O GBP/USD segue de momento a negociar a 1,3385 e o EUR/GBP a 0,8770.
Já o iene japonês está a começar a semana em ganhos, após os dados do relatório Tankan colocarem mais perto um aumento de taxas esperado para a próxima sexta-feira por parte do Banco do Japão. O USD/JPY segue de momento a negociar em torno de 155,00 e o EUR/JPY de 182,00.
O franco suíço começa a semana em torno dos recentes níveis, com o USD/CHF a negociar a 0,7960 e o EUR/CHF a 0,9350.
O ouro está a começar a semana em alta, impulsionado pelo corte de taxas da Reserva Federal na semana passada, assim como por um dólar mais fraco.
A onça de ouro segue de momento a negociar em máximos de quase dois meses, a 4.342,00 dólares.
Os preços do petróleo estão a começar a semana em torno dos níveis de fecho da semana passada que mostraram uma queda de cerca de 4%.
O Brent segue de momento a negociar a 61,16 dólares por barril e o do WTI a 57,45 dólares.