A semana que começa
Mais bancos centrais, PMI e … NFP

A semana que começa Mais bancos centrais, PMI e … NFP

Mesmo antes de estarmos quase sentados à mesa da consoada de Natal, iremos ter uma semana bem preenchida de dados económicos e com as últimas decisões de bancos centrais

Esta é a última publicação de “A semana que começa” em 2025. Estaremos de volta a 4 de Janeiro de 2026.

Desejamos a todos um Feliz Natal e um Fantástico 2026!
<<<<<<<<<<<<<< B o a s F e s t a s ! >>>>>>>>>>>>>>




2025: Um Ano de Transformação e Resiliência

À medida que 2025 termina, vale a pena refletir sobre um ano marcado por profundas transformações e desafios que testaram a nossa capacidade de adaptação.

Do ponto de vista geopolítico, a guerra na Ucrânia entrou no seu quarto ano sem resolução clara, e Gaza continuou a ser palco de tragédia humana. Assistimos a uma reconfiguração das alianças globais. O mundo tornou-se mais imprevisível e multipolar.

Nos mercados financeiros, vivemos uma montanha-russa. A queda histórica da Nvidia após o surgimento do DeepSeek chinês, as políticas proteccionistas de Trump gerando volatilidade, e o ouro a atingir máximos acima de 4.000 dólares por onça reflectindo a procura por segurança. As bolsas europeias surpreenderam positivamente, enquanto a América viveu entre euforia e pânico.

A inteligência artificial dominou 2025 como nunca. Com gastos globais a atingirem biliões de dólares, a IA deixou de ser promessa para se tornar realidade em todos os sectores. Mas também nos ensinou que tecnologia sem estratégia apenas amplifica o caos, e levantou questões profundas sobre emprego, privacidade e o futuro da humanidade.

Para lá das estatísticas, 2025 foi um ano de resistência humana. Milhões enfrentaram conflitos, incerteza económica e mudanças tecnológicas disruptivas. Mas também vimos solidariedade, inovação e uma capacidade notável de adaptação.

A esperança não é ingenuidade, é uma escolha. É acreditar que a nossa capacidade de adaptação, de inovação e de compaixão é maior do que os desafios. É confiar que os mercados, por mais caóticos que pareçam, recompensam a visão de longo prazo. As empresas continuarão a inovar, as economias a crescer, a humanidade a progredir.

2026 será o que fizermos dele. Num mundo em rápida mudança, o que nos salva não são as certezas, mas a disposição para aprender, reinventarmo-nos e não desistir. Para investirmos não apenas o nosso dinheiro, mas também o nosso tempo, energia e esperança em construir um futuro melhor.

Que o novo ano nos traga mais sabedoria, mais coragem e, acima de tudo, mais humanidade — e que cada um de nós contribua para um futuro não só mais próspero, mas também mais justo.




O Banco Central Europeu

A reunião desta semana do BCE deverá ser marcada, acima de tudo, pela continuidade. Depois da reunião de Outubro, os dados económicos que entretanto foram conhecidos pouco fizeram para justificar uma alteração da actual política monetária, devendo levar o BCE a manter as taxas de juro inalteradas, com a taxa de depósito nos 2,0%, em linha com o consenso e com o que já está amplamente reflectido pelos mercados.

É verdade que o crescimento económico no terceiro trimestre surpreendeu pela positiva e que alguns indicadores de sentimento continuam a apontar para uma economia da área do euro relativamente resiliente. Também a inflação e os salários ficaram ligeiramente acima do que era esperado pelos técnicos do BCE. Ainda assim, o quadro de fundo pouco mudou: as exportações continuam pressionadas pelas tarifas dos Estados Unidos, o investimento permanece condicionado pela incerteza e o crescimento a médio prazo continua muito dependente de estímulos orçamentais, em particular na Alemanha. Do lado da inflação, o adiamento da implementação do novo sistema europeu de comércio de emissões deverá empurrar parte das pressões inflacionistas mais para a frente, retirando força aos argumentos de curto prazo para uma resposta mais restritiva.

Neste contexto, o BCE deverá voltar a sublinhar que a política monetária está “num bom lugar”. As novas projecções económicas serão um dos pontos centrais da reunião e poderão trazer ligeiras revisões em alta do crescimento, bem como pequenos ajustamentos às trajectórias da inflação nos próximos anos. No entanto, tudo indica que as previsões continuarão a mostrar uma inflação abaixo da meta de 2% em 2026 e 2027, o que limita, de forma clara, a necessidade de discutir subidas de taxas num horizonte próximo.

As recentes declarações de Isabel Schnabel, ao sugerir que os riscos para o crescimento e para a inflação estão inclinados em alta e ao admitir que o próximo movimento das taxas poderá ser uma subida, introduziram algum ruído no debate. Ainda assim, essas posições parecem não reflectir a visão dominante no Conselho do BCE, nem o tom mais cauteloso evidenciado nas minutas da última reunião. As divergências internas existem, mas reforçam a ideia de que manter as taxas inalteradas é, para já, o ponto de equilíbrio mais consensual.

Christine Lagarde deverá, assim, evitar qualquer orientação futura mais concreta, reiterando uma abordagem dependente dos dados e sem se comprometer com um trajecto específico para as taxas de juro. Para os mercados, isto deverá traduzir-se numa reacção contida, até porque grande parte do ajustamento já foi feito, com os investidores a afastarem expectativas de cortes adicionais e a começarem a admitir subidas somente num horizonte mais distante.

Em suma, tudo aponta para um BCE em pausa prolongada. O cenário base continua a ser o de taxas estáveis ao longo de 2026, com qualquer eventual subida remetida para 2027, caso o crescimento e a política orçamental venham a reavivar pressões inflacionistas. Para já, a mensagem central mantém-se: prudência, paciência e a convicção de que a política monetária está, pelo menos por agora, bem posicionada.





O Banco de Inglaterra

A reunião desta semana do Banco de Inglaterra deverá marcar um novo passo no processo de normalização da política monetária, com um corte de 25 pontos base na taxa directora, para 3,75%, em linha com aquilo que já é amplamente antecipado pelos mercados. Ainda assim, tudo indica que a decisão voltará a ser tomada por uma margem curta, com um Comité de Política Monetária dividido e uma votação provável de 5–4.

Na última reunião, em Novembro, o banco central optou por manter as taxas inalteradas, numa decisão igualmente renhida, com o voto decisivo do governador Andrew Bailey. Na altura, Bailey justificou a prudência com a necessidade de confirmar que o processo de desinflação era duradouro. Desde então, os dados económicos parecem ter vindo reforçar essa leitura. A inflação recuou para 3,6% em Outubro, em linha com as projecções do banco central, enquanto a inflação dos serviços ficou ligeiramente abaixo do esperado, sinalizando que o alívio observado em Setembro não foi apenas pontual.

O mercado de trabalho também tem dado sinais claros de arrefecimento. As perdas de emprego aceleraram no início do outono, a taxa de desemprego subiu para 5% e o crescimento dos salários começou a perder força. Do lado da actividade, os dados continuam a desapontar: o PIB contraiu novamente em Outubro, penalizado por um sector dos serviços fraco, e a economia britânica não regista crescimento desde Junho.

A política orçamental apresentada no orçamento para 2026 não veio acrescentar pressões inflacionistas relevantes. Pelo contrário, o tom foi ligeiramente restritivo, sem aumentos de IVA e com apenas cortes modestos nas facturas de energia, o que ajuda a enquadrar uma decisão de descida de taxas por parte do banco central.

Apesar deste cenário, o debate interno no Banco de Inglaterra continua longe de ser consensual. Os membros mais cautelosos do Comité deverão manter-se reticentes em relação a uma trajectória mais agressiva de cortes, defendendo uma abordagem gradual. Mesmo entre os membros mais dovish, a mensagem tem sido de prudência, sugerindo que os próximos passos dependerão de novas confirmações do abrandamento da inflação e do mercado de trabalho.

Assim, o corte desta semana poderá ser acompanhado por uma orientação que sublinhe que futuras descidas não estão garantidas no curto prazo. O cenário base continua a apontar para mais um último corte apenas na primavera, possivelmente em Abril, caso os sinais de desinflação se consolidem.

Em termos de mercado, uma decisão neste sentido deverá traduzir-se numa ligeira fraqueza da libra no imediato. Num horizonte mais alargado, a moeda britânica continua condicionada por uma perspectiva de crescimento económico frágil, o que mantém um viés negativo, sobretudo num contexto no qual o dólar possa beneficiar de um ambiente menos favorável ao risco.





O Banco do Japão
O Banco do Japão deverá aproveitar a reunião desta semana para dar mais um passo no processo de normalização da política monetária, com os mercados a anteciparem um aumento de 25 pontos base da taxa de juro, para 0,75%. A decisão surge num contexto de inflação persistentemente acima da meta de 2% e de sinais graduais, mas consistentes, de crescimento salarial, factores que reforçam a convicção do banco central de que a inflação deixou de ser apenas transitória.

Apesar de alguns sinais de fragilidade na actividade económica, nomeadamente no crescimento do PIB, o BoJ deverá privilegiar a necessidade de ancorar expectativas de inflação e reduzir os riscos associados a uma política excessivamente acomodatícia por mais tempo. A comunicação deverá manter um tom cauteloso, sublinhando que o ritmo de futuras subidas será gradual e fortemente dependente dos dados.

Para os mercados, a decisão já estará em grande parte reflectida nos preços. O impacto mais relevante deverá sentir-se no iene e na curva das yields japonesa, com o banco central a reforçar a mensagem de que o ciclo de normalização continua, ainda que sem qualquer compromisso com um trajecto agressivo de aperto monetário.

Em síntese, o BoJ deverá confirmar que o período de política monetária ultra-expansionista ficou definitivamente para trás, mantendo uma abordagem prudente, mas firme, num ambiente global ainda marcado por elevada incerteza.



Mais bancos centrais



O Norges Bank
O banco central da Noruega deverá manter a política monetária inalterada na reunião desta semana, sem cortes imediatos na taxa de juro, apesar de indicadores económicos regionais mais fracos do que o esperado. A inflação subjacente mantém-se elevada, em torno de 3%, e o banco central continua cauteloso, reiterando que o combate à inflação ainda não está concluído.
O crescimento económico mostra sinais de abrandamento, com menor utilização de capacidade, crescimento de emprego mais fraco e sectores como construção e municípios em dificuldades, enquanto o consumo doméstico se mantém robusto. Estes factores sugerem uma ligeira revisão em baixa da trajectória de taxas, com o primeiro corte de juros a poder ocorrer em Março ou Junho de 2026, dependendo de novos dados e da evolução da coroa norueguesa, que deverá ser suportada pelo programa de compras anunciado pelo banco central.

O Riksbank
O banco central da Suécia deverá manter a taxa de juro inalterada nos 1,75%, mantendo o suporte à actividade económica e orientando a inflação para a meta de 2% a médio prazo. Apesar de a inflação continuar acima do alvo, a evolução tem sido próxima das previsões de Setembro, sugerindo que as pressões de preços permanecem temporárias.
O crescimento económico no terceiro trimestre foi ligeiramente superior ao esperado, mas o mercado de trabalho continua fraco. O banco central salientou que factores como o consumo das famílias, potenciais medidas fiscais expansionistas e a incerteza geopolítica e comercial poderão influenciar decisões futuras.

O Banco do México
O Banco do México (Banxico) realizará a sua última reunião de política monetária de 2025, na próxima quinta-feira, dia 18 de Dezembro, com a taxa de referência actualmente em 7,25%. Espera-se um corte de 25 pontos base, para 7,00%, alinhado com o ciclo de flexibilização que o banco tem seguido nos últimos meses, face à fraqueza da actividade económica e à influência de decisões externas, como os cortes de taxas da Fed.
A inflação continua elevada na componente subjacente, em 4,43%, enquanto a inflação geral acelerou ligeiramente para 3,80%, mostrando sinais de moderação em alguns sectores. Apesar disso, o banco deverá manter uma postura cautelosa, equilibrando os riscos inflacionários com a necessidade de estimular a economia.
O comunicado deverá destacar a fragilidade económica, reafirmar a meta de inflação de 3% a médio prazo e sinalizar que futuras decisões dependerão da evolução dos dados, com mercado dividido entre uma pausa ou novos cortes em 2026.



Dados Económicos



Estados Unidos da América
Uma semana bastante preenchida de indicadores económicos, onde as atenções irão estar especialmente voltadas para os números atrasados do mercado de trabalho e da inflação.
A semana começa com a divulgação do índice manufactureiro de Nova Iorque, onde as estimativas apontam para uma queda de 18,7 para 9,8.
Na terça-feira iremos ter finalmente os números oficiais do mercado de trabalho.
Serão divulgados simultaneamente os números de Outubro e Novembro. As previsões apontam para que os de Outubro mostrem a criação de 55 mil postos de trabalho e um aumento dos ganhos médios salariais de 0,3%. Para Novembro, as previsões apontam para a criação de 35 mil postos de trabalho e um crescimento médio salarial de 0,2%. Só será conhecida a taxa de desemprego de Novembro, onde as previsões apontam para que se mantenha nos 4,4%, com a taxa de participação a subir de 62,4% para 62,5%.
Iremos ter a variação semanal do emprego ADP, onde o número anterior da média das quatro semanas até 22 de Novembro foi de 4.750 empregos criados.
Teremos as vendas a retalho de Outubro, onde as estimativas mostram um aumento mensal de 0,2%, se excluídas as vendas automóveis um crescimento de 0,3%, e com o grupo de controlo a aumentar também em 0,3%.
Iremos ter também a divulgação dos PMI da S&P Global, onde o mercado espera ver um ligeiro recuo na actividade económica. O PMI composto deverá cair de 54,2 para 53,2, com a actividade manufactureira a cair de 52,2 para 52,0 e o sector de serviços de 54,1 para 53,0.
Iremos ter ainda os números das licenças de construção de Setembro, Outubro e Novembro, assim como os do início de construção de imóveis.
Os inventários empresariais de Setembro, segundo as estimativas, deverão mostrar um crescimento de 0,2%.
Na quarta-feira iremos ter mais números das vendas a retalho, agora os mais actuais de Novembro. As previsões apontam para um crescimento mensal de 0,2%, sem vendas automóveis um aumento de 0,1%, o mesmo do grupo de controlo. Teremos também os inventários empresariais de Outubro que, segundo as estimativas, deverão mostrar um crescimento de 0,1%.
Na quinta-feira, é a vez de termos os dados da inflação de Novembro, sendo que não irão ser publicados os dados de Outubro. As previsões do mercado apontam para uma subida na inflação, em termos homólogos, de 3% em Setembro, para 3,2% em Novembro, com os preços em termos mensais a mostrarem uma subida de 0,3%. A inflação subjacente deverá também subir de 3% para 3,2%, com os preços em termos mensais a subirem 0,2%.
Iremos ter os habituais números semanais de novos pedidos de subsídio de desemprego, que deverão recuar dos 236 mil da semana anterior para 224 mil. Teremos ainda a divulgação do índice manufactureiro da Fed de Filadélfia, que deverá mostrar uma subida de -1,7 para +3,2.
Finalmente, na sexta-feira, iremos ter os números das vendas de casas existentes no mês de Novembro, que após o aumento de 1,2% em Outubro, deverão mostrar uma queda de 4,8%, e ainda os dados revistos da Universidade de Michigan da confiança do consumidor e das expectativas de inflação.

Zona Euro
Relativamente a indicadores económicos, as atenções desta semana vão para os dados de actividade económica privada, os PMI da S&P Global.
Os mercados apontam para a continuação de um crescimento na actividade económica, com o PMI composto a poder subir de 52,8 para 53,6, com a actividade manufactureira a voltar para terreno de expansão, subindo de 49,6 para 50,1, e com a de serviços a subir de 53,6 para 53,8.
Antes destes dados agregados, iremos ter os números da Alemanha e de França. Na Alemanha, as estimativas apontam para que a actividade manufactureira recupere um pouco de 48,2 para 48,9, mantendo-se em contracção, e o sector de serviços caia de 53,1 para 52,5. Em França, o PMI manufactureiro, segundo as estimativas, deverá subir de 47,8 para 48,9 e o de serviços de 51,4 para 51,5.
A semana começa com a divulgação dos números da produção industrial que deverão mostrar em Outubro um crescimento mensal de 0,1%, desacelerando dos 0,2% do mês anterior.
Na terça-feira, além dos PMI, teremos o indicador alemão de confiança económica ZEW, onde as estimativas apontam para uma subida do índice da Zona Euro de 25,0 para 26,3 e da Alemanha de 38,5 para 39,2. Iremos ter ainda os números da balança comercial de Outubro que, segundo as previsões, deverá apresentar um excedente de 14,1 mil milhões de euros, baixando dos 19,4 mil milhões de euros do mês anterior.
Teremos ainda os números finais da inflação de Novembro na quarta-feira e na sexta-feira o índice de confiança do consumidor, onde o consenso aponta para que se mantenha nos -14.
Na Alemanha, iremos ter o índice de confiança empresarial IFO, onde as estimativas apontam para que se mantenha inalterado nos 88,1, o índice de confiança do consumidor GfK que deverá registar uma ligeira subida de -23,2 para -23,1, e ainda o índice de preços grossistas e o índice de preços no produtor, onde o primeiro deverá mostrar um aumento de 0,2% (face ao anterior 0,3%) e o segundo de 0,1% (em linha com o mês anterior).
Em Itália iremos ter a divulgação dos números da balança comercial de Outubro que deverão mostrar um excedente de 3,22 mil milhões de euros, acima dos 2,85 mil milhões apresentados no mês anterior.

Reino Unido
Por aqui será também uma semana bem preenchida de dados económicos.
As atenções começam por ir para a divulgação dos dados do emprego. A taxa de desemprego em Outubro deverá subir de 5% para 5,1%, com as previsões a apontarem para uma redução de 60 mil postos de trabalho, após a redução de 22 mil no mês anterior e com os ganhos salariais, incluindo bónus, a desacelerarem do crescimento de 4,8% para 4,4%. Os pedidos de subsídio de desemprego deverão mostrar um abrandamento dos 29 mil do mês de Outubro, para 22,3 mil em Novembro.
Teremos também os dados da actividade económica privada, onde os mercados esperam ver um pequeno crescimento, com o PMI composto a subir de 51,2 para 51,9, com o PMI manufactureiro a subir de 50,2 para 51,2 e o de serviços de 51,3 para 52.
A reter a atenção dos mercados estarão também os números dos preços. Em Novembro, segundo as previsões, os preços deverão mostrar uma queda de 0,1%, com a inflação anual a cair de 3,6% para 3,5% e a inflação subjacente a manter-se nos 3,4%.
Para o fim da semana teremos os números das vendas a retalho onde, segundo as previsões, deverão mostrar um aumento de 0,4%, após a queda de 1,1% no mês anterior.
Iremos ter ainda o índice das expectativas de encomendas industriais CBI, que deverá mostrar uma pequena subida de -37 para -35, o índice de confiança do consumidor GfK que deverá subir de -19 para -18, os empréstimos líquidos no sector público, que deverão baixar de 17,4 mil milhões de libras para 10,2 mil milhões e o índice das vendas realizadas CBI que deverá subir de -32 para -29.

Canadá
O destaque desta semana vai para os dados da inflação. Os preços em Novembro, segundo as previsões, deverão mostrar um aumento de 0,1%, com a inflação em termos anuais a subir de 2,2% para 2,4%, com a inflação subjacente a manter-se nos 2,9%. O “CPI Trimmed-Mean”, a medida sem 40% dos itens mais voláteis e a mais observada pelo Banco do Canadá, deverá cair de 3% para os 2,9%.
Ainda no primeiro dia da semana, teremos os números do início de construção de imóveis, com as estimativas a apontarem para 248 mil, acelerando dos 233 mil do mês anterior, e ainda as vendas manufactureiras que, após o aumento de 3,3% no mês anterior, deverão mostrar agora uma queda de 1,0%.
Na sexta-feira, iremos ter os números das vendas a retalho de Novembro que deverão mostrar uma estabilização em termos mensais e uma queda em termos homólogos de 3,4% para 2,4%. Teremos ainda o índice de preços de casas novas que deverá mostrar também uma estabilização em Novembro, após a queda de 0,4% em Outubro.

Suíça
A semana começa com o Índice de Preços no Produtor, que deverá mostrar uma subida mensal de 0,1%, após a queda de 0,3% no mês anterior.
Os números da balança comercial de Novembro deverão mostrar um excedente de 2,9 mil milhões de francos suíços, ficando acima dos 2,6 milhões de francos suíços do mês anterior.

China
A semana começa logo com uma série de dados mensais.
O índice de preço das casas em Novembro deverá mostrar uma queda de 1,9%, após a redução de 2,2% no mês de Outubro.
As vendas a retalho deverão acelerar o crescimento do mês anterior de 2,9% para 3%.
A produção industrial deverá acelerar dos 4,9% de crescimento em Outubro, para 5% em Novembro.
O investimento em activos fixos deverá mostrar contracção, aumentando a verificada no mês anterior de 1,7%, para uma mais forte de 2,4%.
Por fim, a taxa de desemprego deverá manter-se nos actuais 5,1%.

Japão
A semana abre com as atenções voltadas para o índice Tankan das grandes empresas industriais, onde as previsões apontam para um crescimento de 14 para 15, e as de serviços de 34 para 36.
O índice de indústria terciária de Outubro deverá mostrar uma subida de 0,1%, desacelerando dos 0,3% do mês anterior.
Teremos também os dados da actividade económica da S&P Global. O PMI composto deverá mostrar um ligeiro recuo de 52 para 51,9, onde o índice manufactureiro sobe de 48,7 para 49,5, mas o de serviços cai de 53,2 para 51,6.
Iremos ter os números das encomendas de maquinaria, sem navios nem centrais energéticas, onde as estimativas apontam para uma queda de 1,7%, após o aumento de 4,2% no mês anterior.
Os números da balança comercial de Novembro deverão mostrar um défice de 200 mil milhões de ienes.
Ainda antes da decisão de taxas do Banco do Japão, iremos ter o índice de inflação que deverá mostrar uma queda na inflação de 3% para 2,9%, com os preços no mês de Novembro a manterem-se inalterados. A inflação subjacente, sem alimentos frescos, deverá manter-se nos 3%, bem acima da meta do Banco do Japão de 2%.

Nova Zelândia
Por aqui iremos ter também uma semana bem preenchida de indicadores económicos, onde as atenções irão estar especialmente na divulgação do PIB do terceiro trimestre. As previsões apontam para um crescimento trimestral de 0,8%, após a contracção de 0,9% no trimestre anterior, onde em termos homólogos, deverá mostrar um crescimento económico de 1,1% (face a -0,6% no trimestre anterior).
A semana começa com o índice de serviços BusinessNZ que deverá mostrar uma subida de 48,7 para 49,3.
Iremos ter o índice de confiança do consumidor Westpac do quarto trimestre que deverá mostrar também uma subida, de 90,9 para 91,2.
Teremos os números da balança comercial de Novembro, onde as previsões apontam para um défice de 500 milhões de dólares neozelandeses, após o défice de 1,5 mil milhões no mês anterior.
Por fim, o índice de confiança empresarial ANZ de Dezembro deverá cair dos 67,1 do mês de Novembro, para 49,8.

Austrália
As atenções por aqui começam por ir também para os dados da actividade económica da S&P Global. O índice composto deverá mostrar um ligeiro recuo de 52,6 para 52,3, com o índice de serviços a subir de 52,8 para 53 e o industrial de 51,6 para 51,8.
A confiança do consumidor Westpac deverá mostrar um aumento de 0,2%, desacelerando dos 12,8% apresentados no mês passado.


Votos de Boas Festas a todos os nossos leitores.





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