Amanhã destacamos
Da Ásia à América

Iremos ter um dia em cheio, desde o PIB chinês, inflação no Reino Unido, vendas a retalho nos Estados Unidos, uma decisão de taxas de juro por parte do Banco do Canadá e ainda um discurso de Jerome Powell.
Esta noite, as atenções começam por estar voltadas para a China.
Iremos ter os números do PIB do primeiro trimestre deste ano onde, segundo as estimativas, deverão mostrar um crescimento económico de 5,2%, arrefecendo dos 5,4% mostrados no trimestre anterior. Em termos trimestrais deverão mostrar um crescimento de 1,4%, baixando dos 1,6% do último trimestre de 2024.
A produção industrial em Março deverá mostrar um crescimento de 5,6%, desacelerando dos 5,9% do mês anterior.
Os números das vendas a retalho de Março deverão mostrar um crescimento de 4,1%, acima dos 4% mostrados no mês de Fevereiro.
O índice de preço das casas deverá, em termos anuais, mostrar uma queda de 4,4%, desacelerando da queda de 4,8% do mês anterior.
O investimento em activos fixos deverá manter um crescimento de 4,1%.
O investimento estrangeiro directo em Março deverá continuar a cair, acelerando a queda de 20,4% do mês anterior, para 22%.
A taxa de desemprego deverá baixar de 5,4% para 5,3%.
Pela manhã, no Reino Unido, o destaque vai para os preços relativos ao mês de Março. Os preços em termos mensais deverão mostrar um aumento de 0,4%, em linha com o mês anterior. A inflação anual deverá, segundo as previsões, cair de 2,8% para 2,7%, com a inflação subjacente, sem energia nem alimentos, a baixar de 3,5% para 3,4%.
Na Zona Euro, iremos ter os números da conta corrente do mês de Fevereiro, que deverão mostrar um excedente de 37,3 mil milhões de euros, após os 35,4 mil milhões em Janeiro. Teremos ainda os números finais da inflação onde não se esperam alterações aos dados preliminares.
À tarde, nos Estados Unidos, teremos os números das vendas a retalho que, segundo as previsões, deverão mostrar um aumento de 1,4%, acelerando dos 0,2% do mês anterior, onde se excluídas as vendas automóveis, deverão mostrar um aumento de 0,4%, após os 0,3% do mês anterior. Teremos também os números da produção industrial que deverão mostrar uma quebra de 0,2%, após o aumento de 0,7% do mês anterior. Iremos ter ainda o índice de mercado imobiliário NAHB, onde as estimativas apontam para um ligeiro recuo de 39 para 38.
No Canadá, o banco central canadiano irá decidir sobre taxas de juro, com as opiniões do mercado a dividirem-se entre se irá proceder com mais um corte de 25 pontos base, se irá manter a taxa inalterada nos actuais 2,75%.
Apesar das opiniões em torno da manutenção das taxas ganhar por uma pequena maioria, os dados da inflação, divulgados hoje, abaixo das estimativas, dão mais força a um possível corte. Por outro lado, a proximidade das eleições poderá ser uma boa razão para que Tiff Macklem, e a sua equipa, mantenha inalterada para já a taxa de juro no Canadá.
No final do dia iremos poder ouvir Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, que falará no Clube dos Economistas de Chicago, sobre perspectiva económica.