Café da Manhã
Em modo de espera
Os mercados seguem sem uma direcção bem definida enquanto aguardam pelos dados da inflação nos Estados Unidos e pelos primeiros resultados empresariais a divulgar hoje.
Os mercados accionistas norte-americanos terminaram mistos, após terem oscilado entre ganhos e perdas durante praticamente toda a sessão de ontem. Os preços das acções começaram por ganhar força após o índice de pequenas empresas NFIB ter mostrado que confiança atingiu um máximo dos últimos seis anos, ao que se seguiu o índice de preços do produtor que subiu menos que o estimado. Os investidores ficaram a aguardar pelos mais importantes dados da inflação a divulgar hoje, assim como pelos números dos lucros trimestrais dos principais bancos norte-americanos.
O índice Dow Jones avançou 0,52% e o S&P 500 0,11%, enquanto o Nasdaq recuou 0,23%.
Esta noite, na Ásia, os mercados accionistas negociaram também sem uma direcção definida, entre ganhos e perdas pouco significativas.
No Japão, o índice Nikkei avançou marginalmente 0,09% e o Topix 0,31%.
Na Austrália, o índice ASX 200 recuou 0,22%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, terminou praticamente inalterado (+0,02%).
Na China, o índice CSI300 recuou 0,62% e o Shanghai Composite 0,39%, enquanto em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,34%.
Na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento praticamente inalterado (+0,03%).
Os mercados accionistas europeus seguem em terreno positivo registando avanços modestos.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,34% e o Euro Stoxx 50 0,12%.
Na Alemanha, o índice DAX avança 0,40%, enquanto o CAC 40, de França, segue praticamente inalterado (-0,01%).
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue a avançar 0,60%, após dados da inflação abaixo do esperado, colocando mais perto um corte de taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra.
No mercado cambial o dólar segue a recuar, continuando a negociar em mínimos da semana, enquanto aguarda pelos dados de hoje da inflação. Trump, ao não desmentir as recentes notícias de que as tarifas podem ser implementadas faseadamente mês após mês, está a contribuir para esta correcção do dólar. Os mercados seguem atentamente a evolução desses acontecimentos, antes da tomada de posse de Donald Trump na próxima semana.
O índice DXY segue de momento a negociar em torno de 109,00, enquanto o EUR/USD volta a negociar acima de 1,0300, após o mínimo deste ano atingido já esta semana abaixo de 1,0200.
A libra continua a negociar em perdas, após os dados da inflação terem saído abaixo do esperado, colocando mais perto um corte de taxas por parte do Banco de Inglaterra, levando a um recuo nas taxas de juro de curto prazo e a algum suporte à divisa britânica. O GBP/USD continua a negociar em torno de 1,2200 e o EUR/GBP segue de momento a 0,8440, recuando de um máximo dos últimos cinco meses atingido já hoje a 0,8465.
O iene japonês segue hoje a recuperar dos recentes mínimos, depois das palavras desta noite do governador Ueda terem dado sinais de que o Banco do Japão possa aumentar as suas taxas de juro na reunião de política monetária da próxima semana. O USD/JPY negocia de momento a 157,00 e o EUR/JPY abaixo de 162,00.
O franco suíço regista ganhos muito ligeiros, com o EUR/CHF a manter-se a negociar em torno de 0,9400 e o USD/CHF a cair para 0,9120.
Os preços do petróleo recuaram ontem dos máximos dos últimos meses, com os mercados a aguardarem a todo o momento a notícia do acordo para um cessar-fogo em Gaza entre o Hamas e Israel. As recentes sanções impostas à Rússia trazem algum suporte aos preços, que continuam ainda perto desses recentes máximos.
O relatório dos inventários semanais de crude norte-americano do American Petroleum Institute mostraram uma redução de 2,6 milhões de barris, enquanto as reservas em Cushing aumentaram cerca de meio milhão de barris.
Os preços continuam hoje em perdas, com o Brent a negociar de momento abaixo dos $80 por barril ($79,85) e o WTI a $77,45.