Nesta quarta-feira teremos o dia mais preenchido de dados e eventos desta semana, com a divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos e no Reino Unido e ainda com o início dos resultados empresariais.

Esta noite, no Japão, as encomendas em Dezembro de ferramentas mecânicas deverão mostrar o mesmo ritmo de crescimento de 3% do mês anterior.

Pela manhã, no Reino Unido, iremos ter os importantes dados da inflação, que poderão colocar mais perto um corte de taxas por parte do Banco de Inglaterra. Os mercados esperam que a taxa de inflação anual atinja um novo máximo dos últimos nove meses, subindo de 2,6% para 2,7%, com os preços a nível mensal a crescerem 0,1%, em linha com o mês anterior de Novembro. A inflação subjacente deverá descer de 3,5% para 3,4%.
Na Zona Euro iremos ter os números da produção industrial de Novembro, onde as previsões apontam para um crescimento de 0,3% após a estagnação registada no mês anterior.
Na Alemanha teremos ainda o Índice de Preços Grossistas que deverá mostrar um aumento de 0,1%, após a estagnação registada no mês anterior.

À tarde, todos os olhos irão estar colocados na divulgação dos dados da inflação nos Estados Unidos, com as estimativas dos mercados a estimarem que os preços em Dezembro mostrem uma subida de 0,3% em termos mensais, o mesmo ritmo do mês de Novembro, com a inflação anual a subir de 2,7% para 2,9%, enquanto a inflação subjacente, sem energia nem alimentos, se deverá manter estável nos 3,3%.
Teremos também a divulgação do índice manufactureiro de Nova Iorque que deverá mostrar uma queda de 0,2 para -0,3, e ainda o relatório do Beige Book do Fed.

Iremos ter um dia bastante preenchido de intervenções verbais, tanto por parte de membros do Fed como do BCE.
Do Banco Central Europeu iremos ter a oportunidade de ouvir Luis de Guindos e ouvir de novo Philip Lane.
Da Reserva Federal dos Estados Unidos teremos Thomas Barkin, Neel Kashkari, John Williams e Austan Goolsbee.

Nesta quarta-feira começa em força a época de resultados empresariais relativos ao último trimestre de 2024, com os grandes bancos norte-americanos a serem os primeiros a apresentarem os seus números. Iremos poder observar os resultados do JPMorgan Chase, Wells Fargo, Citigroup, Goldman Sachs, BlackRock e Bank of New York Mellon entre muitas outras empresas.