Os mercados accionistas seguem entre ganhos e perdas, sem uma direcção bem definida, entre yields obrigacionistas a continuarem a subir e enquanto aguardam pelos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos de amanhã.

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão de ontem praticamente inalterados, sem uma direcção definida, após os dados do emprego privado, ADP, terem saído abaixo do estimado pelos mercados, com 122 mil novos pedidos, face a cerca de 140 mil esperados, enquanto os dados semanais de novos pedidos de subsídio de desemprego terem mostrado um número abaixo do esperado pelos mercados de 201 mil, caindo dos 211 mil da semana anterior.
Entretanto, as minutas da última reunião do Fed mostraram que os seus responsáveis viram um risco crescente de que as pressões sobre os preços possam permanecer persistentes, à medida que os decisores políticos comecem a lidar com o impacto das políticas esperadas da nova administração Trump.
O índice Dow Jones avançou 0,25%, o S&P 500 0,14%, enquanto o Nasdaq recuou marginalmente 0,07%.
Os mercados accionistas norte-americanos irão estar encerrados durante o dia de hoje em dia nacional de luto pelo ex-presidente Jimmy Carter.

Na Ásia, as acções negociaram no geral em terreno negativo, com a confiança dos investidores a continuar pressionada por receios de aumentos de tarifas com a chegada de Donald Trump à Casa Branca.
No Japão, o índice Nikkei terminou a sessão de hoje a perder 0,87% e o Topix 1,23%.
Na China, depois dos dados da inflação continuarem a mostrar que a procura doméstica segue frágil, os principais índices negociaram também em perdas. O CSI300 recuou 0,25%, o Shanghai Composite 0,58% e o Hang Seng 0,20%.
Na Austrália, o índice ASX 200 recuou 0,24%, enquanto o Kospi, na Coreia do Sul, terminou marginalmente positivo (+0,03%).
Na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento a cair 0,72%.

Os mercados accionistas europeus estão também a começar o dia sem uma direcção bem definida.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento inalterado e o Euro Stoxx 50 a recuar 0,17%.
Na Alemanha, o índice DAX recua marginalmente 0,12%, enquanto o CAC 40, de França, avança marginalmente 0,04%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 lidera os ganhos, avançando 0,60%.

No mercado cambial, o dólar volta a negociar em ganhos, com o índice DXY a continuar a negociar em torno de 109,00 e o EUR/USD de 1,0300.
A libra segue a negociar em perdas, com o foco na situação da dívida pública. O GBP/USD atinge mínimo de mais de um ano ao negociar abaixo de 1,2300 (1,2280) tendo registado um mínimo de 1,2240, enquanto o EUR/GBP recupera dos recentes mínimos e negocia de momento em torno de 0,8400.
O iene continua a negociar em torno dos recentes mínimos, com o USD/JPY a continuar acima de 158,00 (158,10 de momento) e o EUR/JPY a 163,00.
O franco suíço segue pouco alterado dos recentes níveis, com o USD/CHF a negociar a 0,9110 e o EUR/CHF a 0,9400.

Os mercados petrolíferos viram os preços do petróleo recuar dos ganhos do início do dia de ontem, com os investidores preocupados com o impacto que as prometidas tarifas de Donald Trump possam ter na economia global e no apetite pela procura de combustíveis. Os preços após terem registado logo no início do dia novos máximos do ano, recuaram e terminaram com a maior perda diária deste novo ano de 2025.
Os preços seguem hoje em queda, com o Brent a negociar de momento a $76,10 por barril e o WTI a $73,20.