Amanhã destacamos
A Reserva Federal dos Estados Unidos
Amanhã o destaque vai para o evento da semana, a reunião de política monetária da Reserva Federal dos Estados Unidos, que irá decidir sobre a sua taxa de juro e divulgar as projecções do FOMC.
Na última decisão de política monetária deste ano, o banco central norte-americano não deverá surpreender os mercados e avançará certamente com uma redução de mais 25 pontos base na taxa de juro dos seus ”Fed funds”. Os futuros sobre taxas de juro terminaram a semana a mostrar uma probabilidade de mais de 95% para que a taxa de juro caia do intervalo 4,50-4,75% para 4,25-4,50%.
Os mercados irão estar, de novo, especialmente atentos à comunicação de Jerome Powell, assim como à ”Summary of Economic Projections” onde iremos ter novos dot plot, ou seja, as projecções dos membros do FOMC para as taxas de juro nos próximos meses, com as expectativas a apontarem para que sejam mais “hawkish” do que as apresentadas em Setembro.
Na agenda económica começamos já esta noite na Nova Zelândia onde teremos a divulgação do índice de confiança do consumidor da Westpac, que deverá mostrar uma melhoria de 90,8 para 92.
No Japão o défice da balança comercial em Novembro deverá aumentar dos 360 mil milhões de ienes em Outubro, para 450 mil milhões.
Pela manhã, no Reino Unido, as atenções vão para a inflação, onde as estimativas apontam para que os preços em Novembro mostrem uma queda mensal de 0,2%, com a inflação anual a subir de 2,3% para 2,5%. Sem energia nem alimentos, a inflação deverá mostrar uma subida de 3,3% para 3,6%. Teremos ainda as Expectativas de Encomendas Industriais da CBI, com as estimativas a apontarem para uma queda de -19 para -22.
Na Zona Euro teremos os dados finais da inflação, onde não se esperam alterações aos números iniciais.
À tarde, nos Estados Unidos, iremos ter dados do mercado imobiliário, com a divulgação dos números das licenças de construção, que depois da queda de 0,4% em Outubro, deverão mostrar em Novembro um aumento de 1,3%, e ainda o início de construção de casas que deverá aumentar 2,3%, após a queda de 3,1% no mês anterior. Teremos também a divulgação do défice da conta corrente do terceiro trimestre, que deverá mostrar um aumento dos 267 mil milhões de dólares no trimestre anterior, para 286 mil milhões.
Iremos ter a oportunidade de ouvir de novo o economista chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane.