Café da Manhã
Entre ganhos e perdas
Os mercados accionistas continuam a negociar entre ganhos e perdas, sem uma direcção globalmente definida, com o fim do ano a aproximar-se e aguardando pela decisão de taxas da Reserva Federal dos Estados Unidos.
Entretanto, na Alemanha, o chanceler alemão Olaf Scholz perdeu ontem, como esperado, uma moção de confiança, abrindo a porta a eleições antecipadas que deverão ter lugar em Fevereiro do próximo ano.
O Bitcoin segue a registar novos máximos históricos a negociar acima de 107 mil dólares, após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ter sugerido ontem que planeia estabelecer uma reserva estratégica de bitcoin.
Os mercados accionistas norte-americanos começaram ontem a semana em ganhos, depois dos dados de actividade económica privada terem mostrado um recuo no sector manufactureiro, mas registando uma subida na actividade de serviços, com o índice a subir de 56,1 para 58,5, superando as estimativas do mercado.
Os investidores continuam a descontar um corte de 25 pontos base nas taxas de juro por parte da Reserva Federal na reunião de amanhã.
O índice Dow Jones terminou a recuar 0,25%, enquanto o S&P 500 avançou 0,38% e o Nasdaq liderou os ganhos, terminando num novo máximo recorde avançando 1,24%.
Esta noite, na Ásia, os mercados accionistas, de uma maneira geral, negociaram em perdas.
No Japão, o índice Nikkei recuou 0,13% e o Topix 0,37%.
Na China, o CSI300 terminou o dia positivo depois de um relatório da Reuters. Segundo duas fontes, os líderes chineses terão concordado na semana passada em aumentar o défice orçamental para 4% do produto interno bruto no próximo ano, o mais elevado desde que há registo, mantendo ao mesmo tempo, uma meta de crescimento económico de cerca de 5%. Ainda assim, o índice Shanghai Composite perdeu 0,72% e o Hang Seng, de Hong Kong, 0,48%.
Na Austrália, o índice ASX 200 ganhou 0,78%, enquanto na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 1,29%.
Na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento a cair 1,31%.
Na Europa, os mercados accionistas seguem também a negociar em terreno negativo, sem uma direcção bem definida, enquanto os investidores aguardam pelos indicadores de confiança económica IFO e ZEW.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,50% e o Euro Stoxx 50 0,10%.
Na Alemanha, o índice DAX recua marginalmente 0,14%, o mesmo que o CAC 40, de França.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 perde 0,78%, após números do emprego terem reforçado as probabilidades do Banco de Inglaterra esta semana manter as suas taxas de juro inalteradas.
No mercado cambial o dólar continua a negociar em modo de espera. O índice do dólar DXY continua a negociar em torno de 106,60 e o EUR/USD de 1,0500.
A libra, depois dos dados do mercado de trabalho alimentarem as expectativas da manutenção das taxas de juro por parte do Banco de Inglaterra, segue a negociar em ganhos. O GBP/USD segue de momento em torno de 1,2700 e o EUR/GBP a 0,8265.
O iene japonês, em vésperas de reunião do Banco do Japão, recua dos mínimos registados ontem, com o USD/JPY a voltar a negociar abaixo de 154,00 (153,90 de momento) e o EUR/JPY abaixo dos 162,00 (161,40).
O franco suíço, depois dos ganhos marginais no início da semana, segue de momento também de volta a perdas, com o USD/CHF a negociar a 0,8970 e o EUR/CHF acima de 0,9400, o que não sucedia desde o início do mês de Novembro.
Os preços do petróleo continuam a recuar dos máximos da semana passada, entre preocupações de um abrandamento da procura por parte do maior importador de petróleo do mundo, a China, depois dos fracos dados conhecidos logo nas primeiras horas da semana.
O Brent segue de momento a negociar a $73,30 e o WTI a $69,65.