Amanhã destacamos
PMI

Amanhã destacamos PMI

Uma semana cheia de indicadores económicos e reuniões de bancos centrais, começa com os dados da actividade económica privada desde a Ásia aos Estados Unidos.

Esta noite, na Nova Zelândia, começamos com a divulgação do índice de serviços do BusinessNZ que, segundo as estimativas, deverá mostrar uma ligeira melhoria de 46 para 46,5.
Na Austrália teremos os PMI do Judo Bank, onde as estimativas apontam para que o índice composto registe uma ligeira subida de 50,2 para 50,4, com o sector de serviços a subir de 50,5 para 51,1 e o manufactureiro a voltar para terreno de expansão, ao subir de 49,4 para 50,2.
No Japão teremos a divulgação das encomendas de maquinaria de Outubro, sem navios e de centrais energéticas, onde as estimativas apontam para uma recuperação da queda de 0,7% do mês anterior, para um crescimento de 1,2% em Outubro. Teremos ainda os PMI do Jibun Bank, com as estimativas a apontarem para uma ligeira subida de 50,1 para 50,2, com o sector manufactureiro ainda em contracção, mas a subir de 49 para 49,2, e o de serviços a subir de 50,5 para 51,4, continuando em expansão.
Na China teremos um conjunto alargado de indicadores. Teremos os números da produção industrial, onde as previsões apontam para uma aceleração dos 5,3% em Outubro em termo anuais, para 5,4% em Novembro, enquanto as vendas a retalho deverão manter o crescimento de 4,8% em linha com o mês anterior. A taxa de desemprego deverá manter-se nos 5%, tal como se deverá manter o ritmo de crescimento do investimento em activos fixos, em 3,4%. Por fim, o índice de preço de casas novas, em termos anuais, deverá mostrar uma queda ligeira de -5,9% para -6%.

Pela manhã teremos os PMIs na Zona Euro. Os mercados estimam que o PMI composto mostre de novo uma queda ligeira (48,3 para 48,2), com o PMI manufactureiro a recuperar de 45,2 para 45,8 e a actividade de serviços a manter os 49,5 do mês passado, ambos em contracção.
Antes dos PMI da Zona Euro teremos os de França e Alemanha. Em França o sector industrial deverá mostrar nova queda ligeira de 43,1 para 43 e o de serviços de 46,9 para 46,4, na Alemanha, as estimativas apontam para um recuo ligeiro no sector de serviços de 49,3 para 49,2, mas o manufactureiro poderá subir de 43 para 43,8.
No Reino Unido a semana começa também com os PMI, onde as estimativas apontam para que o índice composto recue de 50,5 para a linha divisora da contracção e a expansão, 50. O índice de serviços deverá subir de 50,8 para 51,0 e o manufactureiro de 48,0 para 48,1.
Na Suíça teremos o Índice de Preços do Produtor de Novembro que deverá mostrar um aumento mensal de 0,2%, após a queda de 0,3% no mês anterior.

À tarde, nos Estados Unidos, teremos mais PMIs. O mercado estima um abrandamento do índice composto de 54,9 para 54,4, com a actividade industrial a recuar de 49,7 para 49,4, continuando em contracção, e a de serviços a cair de 56,1 para 55,7, mas mantendo-se em expansão. Teremos ainda a divulgação do índice manufactureiro de Nova Iorque, com as estimativas a apontarem para uma queda de 31,2 para 6,4.
No Canadá iremos ter os números do início de construção de casas, que deverá mostrar um ligeiro aumento de 241 mil para 246 mil, de Outubro para Novembro.

Já no primeiro dia da semana teremos um conjunto interessante de intervenções verbais por parte de membros do Banco Central Europeu. Iremos poder ouvir Christine Lagarde que estará na Conferência Anual de Economia do Banco da Lituânia, em Vilnius, Luis de Guindos estará no 8º aniversário do Foro Empresarial de Madrid e Isabel Schnabel estará em Paris no CEPR Paris Symposium organizado pelo Centre for Economic Policy Research (CEPR), Banque de France and Sciences Po.


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