Num dia vazio de dados na Europa, as atenções vão recair principalmente na divulgação dos dados da inflação dos Estados Unidos e ainda nas reuniões de mais bancos centrais como o do Canadá e do Brasil.

No início desta noite iremos ter, na Nova Zelândia, as vendas manufactureiras do terceiro trimestre que deverão mostrar em termos homólogos um aumento de 2,2%, após a queda de 3% no trimestre anterior.

À tarde, nos Estados Unidos, iremos ter o destaque do dia (e da semana), a divulgação dos dados da inflação de Novembro, os últimos antes da reunião da Reserva Federal do próximo dia 18 deste mês. Em termos mensais, as previsões apontam para uma subida dos preços em Novembro de 0,3%, com a inflação total a subir de 2,6% para 2,7% e a inflação subjacente a manter-se nos 3,3%.

Os mercados irão estar atentos às decisões de taxas de juro no Canadá e no Brasil.

O Banco do Canadá irá certamente cortar de novo a sua taxa de juro de referência, com os mercados a esperarem por um segundo corte consecutivo de 50 pontos base, trazendo a sua taxa de 3,75% para 3,25%.

O Banco Central do Brasil deverá esta semana continuar a subir a sua taxa de juro, com a sua moeda em torno de mínimos históricos face ao dólar, pressionada por pressões inflacionárias. Os mercados encontram-se divididos entre um aumento de 50 e 75 pontos base, reunindo mais adeptos o aumento de 11,25% para 12,00%.