Café da Manhã
O Dia de Acção de Graças

Café da Manhã O Dia de Acção de Graças

Com os Estados Unidos de fora, em feriado do Dia de Acção de Graças, os mercados financeiros negociam hoje com liquidez mais reduzida e com as atenções voltadas para os primeiros dados da inflação na Zona Euro.

Os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão de ontem em terreno negativo, na véspera do feriado do Dia de Acção de Graças e de um dia com negociação reduzida na próxima sexta-feira, a “Black Friday”.
Foi um dia repleto de dados económicos. O PIB do terceiro trimestre confirmou o crescimento de 2,8%, os novos pedidos de subsídio de desemprego voltaram a cair, as encomendas de bens duradouros aumentaram, embora abaixo do estimado e a medida preferida da inflação do Fed mostrou uma subida mensal de 0,3%, em linha com o esperado, enquanto em termos anuais subiu de 2,7% para 2,8%.
Após os dados, os mercados, segundo a FedWatch Tool da CME, apontam para cerca de 70% de probabilidade de um corte de 25 pontos base na próxima reunião de Dezembro, comparado com um pouco menos de 60% no início da semana.
O índice Dow Jones recuou 0,31%, o S&P 500 0,38% e o Nasdaq 0,59%.

Hoje, na Ásia, os mercados accionistas negociaram, mais uma vez, entre ganhos e perdas, continuando a avaliar as ameaças dos aumentos de tarifas por parte dos Estados Unidos.
No Japão, o iene recuou dos ganhos de ontem, ajudando os principais índices a negociar em terreno positivo. O Nikkei terminou hoje a avançar 0,62% e o Topix 0,82%.
Na Austrália, o índice ASX 200 avançou 0,45% e o Kospi, da Coreia do Sul, ficou praticamente inalterado (+0,03%) após o seu banco central ter inesperadamente reduzido a sua taxa directora em 25 pontos base.
Na China, os principais índices terminaram a sessão de hoje em perdas, com o CSI300 a cair 0,93%, o Shanghai Composite 0,45% e o Hang Seng, de Hong Kong, a liderar essas perdas caindo 1,20%.
Na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento a perder 1,05%.

Os mercados accionistas europeus estão a começar o dia em terreno positivo. Os dados da inflação em Espanha um pouco abaixo das estimativas, com uma subida de preços mensal de 0,2% e a inflação subjacente, em termos anuais, a cair de 2,5% para 2,4% está a ajudar a confiança dos mercados, que seguem a aguardar pela inflação na Alemanha.
O índice Euro Stoxx 600 ganha de momento 0,50% e o Euro Stoxx 50 0,68%.
Na Alemanha, o índice DAX avança 0,64% e o CAC 40, de França, 0,56%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 avança marginalmente, 0,14%.

No mercado cambial, as yields obrigacionistas em queda arrastaram o dólar que recuou dos recentes máximos, com o índice DXY a chegar a negociar abaixo de 106,00. O índice segue hoje a recuperar desse mínimo, a negociar de momento a 106,25.
O EUR/USD continuou ontem a recuperar dos recentes mínimos, voltando a negociar acima de 1,0500, tendo ficado perto de 1,0600, antes de recuar e seguir de momento a negociar a 1,0545.
A libra recuperou das recentes perdas, com o GBP/USD a negociar a 1,2650 e o EUR/GBP a 0,8335.
A queda das yields norte-americanas e com os mercados cada vez mais a esperarem por uma nova subida de taxas em Dezembro por parte do Banco do Japão, o iene japonês registou ontem ganhos consideráveis. O iene segue hoje a recuar dos máximos de ontem, com o USD/JPY a negociar de momento a 151,80 e o EUR/JPY a 160,10, depois dos mínimos de ontem a 150,45 e 159,10, respectivamente.
O franco suíço recua dos ganhos registados ontem, com o USD/CHF a negociar de momento a 0,8840 e o EUR/CHF a 0,9325.

Os preços do petróleo continuam a negociar em torno dos recentes mínimos mesmo depois de uma queda maior do que o estimado nos inventários semanais de crude norte-americano. O relatório semanal da EIA mostrou uma redução de 1,8 milhões de barris, face a 1,3 milhões estimados e após um aumento de 500 mil barris na semana anterior.
O Brent segue de momento a negociar a $72,00 por barril e o WTI a $68,40.


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