Café da Manhã
Sem uma direcção bem definida
Os mercados accionistas seguem a negociar entre ganhos e perdas, sem uma direcção bem definida, enquanto digerem as recentes promessas de Donald Trump sobre um aumento de tarifas.
Ontem, os mercados accionistas norte-americanos terminaram a sessão em ganhos. O índice de confiança do consumidor subiu de 109,6 para 111,7, em torno do esperado pelos mercados, enquanto a venda de casas novas abrandou mais do que o estimado.
Os mercados tiveram ainda a oportunidade de observar as minutas da última reunião do Fed que revelaram que os membros do FOMC prevêem mais cortes de taxas de juro, mas preferem usar uma abordagem cautelosa e responder a quaisquer indicações de uma inflação persistente.
O índice Dow Jones e o S&P 500 terminaram a sessão a registar novos recordes, com o primeiro a avançar marginalmente 0,13% e o segundo 0,43%. O Nasdaq ganhou 0,62%, enquanto o índice de pequenas empresas Russell 2000 perdeu 0,89%.
Na Ásia, esta noite, os mercados accionistas terminaram a negociar entre ganhos e perdas.
No Japão, com um iene mais forte, o índice Nikkei terminou a sessão a recuar 0,78% e o Topix 0,90%.
Na Austrália, o índice ASX 200 avançou 0,57%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, recuou 0,68%.
As acções na China lideraram os ganhos, com o índice CSI300 a subir 1,74%, o Shanghai Composite 1,53% e o Hang Seng, de Hong Kong, 2,32%.
Na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento a avançar 0,40%.
Os mercados accionistas europeus estão a começar o dia em terreno negativo, com excepção do Reino Unido. Declarações de Isabel Schnabel desta manhã que vê espaço limitado para cortes de taxas de juro poderá estar a pesar no sentimento de mercado.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a recuar 0,19% e o Euro Stoxx 50 0,50%.
Na Alemanha, o índice DAX recua 0,14%, enquanto o CAC 40, de França, perde 0,90% entre receios de um chumbo do orçamento de Barnier que leve a mais uma crise política.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue de momento a avançar 0,21%.
No mercado cambial o dólar norte-americano continua a recuar, enquanto aguarda por importantes dados a divulgar hoje, como o Core PCE Price Index, encomendas de bens duradouros e novos pedidos de subsídio de desemprego, entre outros. O índice DXY negocia de momento a 106,50.
O euro regista alguns ganhos, ajudados pelas palavras de Isabel Schnabel desta manhã, onde disse que vê apenas um espaço limitado para cortes de taxas de juro e que necessita ver a inflação nos serviços a abrandar. O EUR/USD segue de momento a negociar a 1,0515, após ter registado um máximo de 1,0540.
A libra regista uma ligeira recuperação, com o GBP/USD a cotar de momento a 1,2600 e o EUR/GBP a 0,8345.
O iene japonês segue a negociar em ganhos significativos, com o USD/JPY a negociar de momento a 151,65 e o EUR/JPY a 159,50, em mínimos da semana e perto dos mínimos do mês.
Também o franco suíço segue em ganhos, com o USD/CHF a negociar a 0,8830 e o EUR/CHF a 0,9290.
O peso mexicano e o dólar canadiano continuam pressionados face às ameaças de Donald Trump. O USD/MXN negocia de momento a 20,68 e o USD/CAD a 1,4060.
O dólar neozelandês segue a negociar em torno dos recentes máximos, depois desta noite o seu banco central ter anunciado um corte de 50 pontos base na sua taxa de juro, como esperado pelos mercados, com o governador Orr a apontar para nova redução de igual amplitude na próxima reunião.
Os preços do petróleo terminaram ontem em mínimos, pressionados pela confirmação do acordo para um cessar-fogo entre Israel e o Líbano, com a queda dos inventários divulgados no relatório do API (American Petroleum Institute) a evitarem perdas maiores, após terem mostrado uma queda de 5,9 milhões de barris.
Os preços estão a começar o dia de hoje em torno das recentes perdas, com o barril de Brent a cotar a $72,50 e o WTI a $68,80.