Amanhã destacamos
Estados Unidos da América
Numa semana curta nos Estados Unidos, com o Dia de Acção de Graças e a Black Friday, esta quarta-feira estará repleta de indicadores económicos norte-americanos, com o destaque na medida preferida do Fed para a inflação.
As atenções irão estar especialmente voltadas para a divulgação da medida preferida do Fed para a inflação, o Core PCE price Index, onde os mercados esperam ver uma subida mensal de 0,3% em Outubro, em linha com o mês anterior, com a medida anual a também a manter-se inalterada nos 2,7%. O índice de preços PCE deverá mostrar um aumento mensal de 0,2%, também em linha com o mês anterior, e em termos anuais aumentar de 2,1% para 2,2%. Os gastos pessoais deverão mostrar um ligeiro abrandamento de 0,5% para 0,4%, enquanto o rendimento pessoal deverá continuar a aumentar ao ritmo do mês anterior de 0,3%.
As encomendas de bens duradouros, segundo as estimativas, deverão mostrar um aumento de 0,1%, depois da queda de 0,7% em Setembro, e sem as encomendas de transportes deverão desacelerar dos 0,5% do mês anterior para 0,2%.
Iremos ter os números da segunda estimativa do PIB onde se espera que confirme o crescimento de 2,8% da leitura inicial.
O número semanal de novos pedidos de subsídio de desemprego deverá mostrar um aumento dos 213 mil da semana passada para 220 mil.
Iremos ter a divulgação das vendas pendentes de casas que deverão mostrar uma queda de 4,1%, após o aumento de 7,4% no mês passado.
O Chicago PMI deverá mostrar uma subida de 41,6 para 44,9.
O défice da balança comercial de bens em Outubro deverá mostrar uma redução dos 108,2 mil milhões de dólares do mês anterior, para 100 mil milhões.
Teremos ainda a divulgação dos números preliminares dos inventários grossistas, onde as estimativas apontam para uma redução de 0,1%, após a redução de 0,2% no mês anterior.
Mas teremos mais além de dados norte-americanos.
Esta noite, na Nova Zelândia, iremos ter decisão de taxas de juro. O Reserve Bank of New Zealand, após a redução de 50 pontos base em Outubro, trazendo a sua taxa de juro de 5,25% para 4,75%, deverá continuar este mês a cortar a sua taxa directora com os mercados a esperar, no mínimo, por uma redução de igual amplitude, com a sua taxa a cair para os 4,25%.
Na Austrália, as atenções irão estar especialmente nos números da inflação do mês de Outubro que, segundo as previsões, deverão mostrar uma aceleração em termos anuais de 2,1% para 2,4%. Teremos ainda a divulgação dos números trimestrais da produção em construção que deverão mostrar um aumento de 0,5%, acelerando dos 0,1% do segundo trimestre.
Na Alemanha teremos o índice de confiança do consumidor da GfK que, segundo as estimativas, deverá registar uma queda de -18,3 para -18,8.