Amanhã destacamos
Banco do Canadá e Beige Book

Amanhã destacamos Banco do Canadá e Beige Book

Mais um dia em que os bancos centrais tomam o palco principal dos eventos económicos, com a decisão de taxas do Banco do Canadá, o “Beige Book” do Fed e mais intervenções verbais de líderes de bancos centrais.

De indicadores económicos iremos poder contar com a divulgação da Confiança do Consumidor da Zona Euro e das Vendas de Casas Existentes nos Estados Unidos.
As previsões apontam para que o índice de Confiança do Consumidor da Zona Euro apresente uma ligeira subida de -13 para -12, enquanto nos Estados Unidos os números das vendas de casas existentes deverão aumentar de 3,86 milhões em Agosto, para 3,88 milhões em Setembro.

O mercado espera que o Banco do Canadá acelere o ritmo de corte de taxas de juro para 50 pontos base, reduzindo esta semana a sua taxa directora de 4,25% para 3,75%.
O fraco desempenho da economia canadiana levou o seu banco central a começar o ciclo de corte de taxas mais cedo que a maioria dos seus pares. Começou em Junho e já conta com três cortes sucessivos de 25 pontos base. Mas o cenário económico continua a abrandar e os riscos para a inflação continuam inclinados para o lado negativo. A inflação caiu para menos de 2%, o crescimento do índice global de preços no consumidor abrandou para menos de 2% em termos homólogos pela primeira vez desde a pandemia em Setembro, o crescimento do PIB no terceiro trimestre ficou muito abaixo da previsão de Julho do Banco do Canadá de 2,8%, a taxa de desemprego está um ponto percentual acima dos níveis do ano anterior e as vagas de emprego a cair.

No final do dia iremos ter a divulgação do relatório do Fed ”Beige Book”.
A poucos dias da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos, este relatório irá dar mais informação em tempo real sobre a economia norte-americana, que será atentamente escrutinada pelos membros do FOMC de forma a tomarem as suas decisões sobre política monetária.

As intervenções verbais sucedem-se esta semana e esta quarta-feira será bem preenchida de nomes de referência.
Além das intervenções da governadora adjunta do Banco de Inglaterra, Sarah Breeden, da governadora do Fed, Michelle Bowman e do presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, iremos ter ainda Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, Adrian Orr, governador do Reserve Bank of New Zealand e Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra.

Por fim, temos um dia também bastante preenchido de importantes apresentações de resultados de empresas que podem impactar os mercados de uma forma geral. É o caso, entre outras, da Tesla, Coca-Cola, Boeing, IBM, AT&T, T-Mobile, Iberdrola e Deutsche Bank.


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