Os mercados continuam a negociar entre ganhos e perdas, sem uma direcção bem definida, entre expectativa de mais cortes de taxas de juro e atentos aos resultados empresariais do terceiro trimestre.

Os mercados accionistas norte-americanos voltaram a negociar em ganhos durante o dia de ontem, impulsionados uma vez mais por resultados acima do esperado pelos mercados, recuperando das perdas registadas no dia anterior.
O índice Dow Jones registou mais um fecho recorde acima de 43.000 pontos, o terceiro em quatro sessões, avançando 0,77%. O S&P 500 ficou perto de um novo fecho recorde, tendo ganho 0,47% e o Nasdaq avançou 0,28%. O índice de pequenas empresas Russell 2000 foi o que registou um melhor desempenho, subindo 1,72%.

Esta noite,na Ásia, os mercados accionistas negociaram em perdas tendo ficado pouco impressionados pelo anúncio de estímulos do Ministro da Habitação da China.
A China irá expandir uma “lista branca” de projectos habitacionais elegíveis para financiamento e aumentar os empréstimos bancários para tais empreendimentos de 313 mil milhões de dólares para 562 mil milhões.
No Japão, o índice Nikkei recuou 0,65% e o Topix 0,11%, depois dos dados da balança comercial de Setembro terem mostrado uma queda inesperada nas exportações.
Na China, o índice CSI300 caiu 1,09%, o Shanghai Composite 0,97% e o Hang Seng, de Hong Kong, 1,21%.
O índice ASX 200, da Austrália, foi excepção e ganhou 0,86% na sessão, depois da taxa de desemprego ter caído inesperadamente para 4,1%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi terminou praticamente inalterado (-0,03%) e na Índia, o índice Nifty 50 segue de momento a perder 0,82%.

Os mercados accionistas europeus estão a começar o dia em terreno positivo, enquanto aguardam pela decisão de taxas do Banco Central Europeu.
O índice Euro Stoxx 600 segue de momento a avançar 0,14% e o Euro Stoxx 50 0,44%.
Na Alemanha, o índice DAX avança 0,43% e o CAC 40, de França, 0,71%.
No Reino Unido, o índice FTSE 100 segue de momento praticamente inalterado (+0,02%).

No mercado cambial o dólar continua a ganhar face às restantes divisas. O índice DXY segue de momento a negociar em máximos das últimas semanas a 103,40.
O EUR/USD, a poucas horas da decisão de taxas de juro do Banco Central Europeu, segue a negociar em mínimos de mais de dois meses a 1,0850.
A libra continua a negociar em torno dos recentes mínimos, depois dos dados de ontem da inflação abaixo do estimado. O GBP/USD segue abaixo de 1,3000 e o EUR/GBP a 0,8360.
O iene segue também pouco alterado e a negociar em torno dos recentes mínimos. O USD/JPY negocia de momento a 149,80 e o EUR/JPY a 162,55.
O franco suíço segue também em torno dos recentes mínimos, com o USD/CHF a negociar a 0,8655 e o EUR/CHF a 0,9400.

Os mercados petrolíferos continuam a negociar em queda devido a previsões de menor crescimento da procura de petróleo e com o abrandamento das preocupações de que os conflitos no Médio Oriente possam interromper a oferta.
O relatório dos inventários semanais de crude norte-americano do American Petroleum Institute, que mostraram uma redução de 1,6 milhões de barris, face a um aumento esperado de cerca de 2,3 milhões, conseguiu travar momentaneamente a queda dos preços, que registaram uma ligeira recuperação.
O Brent segue de momento a negociar a $74,10 por barril e o do WTI abaixo de $70,00 ($69,75).